História da comunidade


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19 de Março

São José Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).
Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.
São José, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
 
Comunidade São José
19 de março, o dia de seu padroeiro
 
(memórias de Eliezer Eucias Câmara, 75 anos. Entrevista: Isabel Cordeiro Cesário Raposo em fevereiro de 2012)
 
“ Conta-se que o cruzeiro era pesado...
Os homens não estavam aguentando  levantá-lo.
O padre Rivadavia subiu em cima dele.
Ele ficou mais leve.”


No dia 19 de março, comemora-se o padroeiro “São José” de Professor Sperbert—distrito de Chalé-MG.  Por que o distrito se chama Professor Sperbert? Como viviam as primeiras comunidades? Como era a vida religiosa desse povo?  Isabel entrevistou, recolheu fotos e levantou  dados dessa história. Veremos a seguir.

Segundo o senhor Eliezer Elias Câmara, por volta de 1950, a comunidade de São José, localizada no distrito de Professor Sperbert de Chalé-MG, era pequena. Formada em sua maioria por famílias que viviam na roça. O padre Rivadavia era o pároco de Lajinha, e vinha celebrar, nesta comunidade.
A princípio, ele utilizava uma mula rosada como meio de transporte.  Depois passou para uma charrete, e por último um Jipe, ano 54, com capota de aço. 
O sacristão que o ajudava era o Clóvis Bitencourt—Didi. Naquela época, as celebrações da  missa tinham boa participação.
Em 1956 vieram para esta comunidade, missionários com o Bispo diocesano, Dom João Batista Cavati ... Celebraram vários casamentos de pessoas que eram casadas somente no civil. Também naquele tempo foram levantados dois cruzeiros: o do cemitério e o da praça.
O primeiro foi carregado pelas mulheres e o segundo, o da praça, em frente da igreja pelos homens.
Conta-se que o cruzeiro era  pesado... Os homens não conseguiam  levantá-lo. O padre Rivadavia subiu em cima dele. Ele ficou mais leve. Veja a foto em preto e branco.
A madeira do cruzeiro foi extraída da mata de Maria de Laya e lavrado pelo carapina Sebastião Augusto, João Câmara e Nicanor Alves de Souza.
 Outro fato narrado por Eliezer Câmara é com relação ao nome desse distrito, Professor Sperbert. O nome seria o mesmo do padroeiro “São José “.  Ocorreu um erro no momento do registro— houve a troca de nomes. Esta comunidade passou a chamar-se Professor Sperbert, que seria o do município vizinho, que hoje conhecemos como São José do Mantimento. Permanecendo até os dias atuais.

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